De proletario a 22 de Fevereiro de 2006
Bem sei que este é um blogue de paz, mas não posso deixar de lhe responder. Eu lembro-me da entrevista que MEC fez a Agostinho da Silva. Na altura, o filósofo estava na moda e destacava-se pelas frases redondas que, bem espremidas, não queriam dizer nada. Bem ao jeito do tal ministro que você elogia, um homem cujo discurso público está a milhas do cantar público. MEC foi implacável, brutal, se calhar até mal educado. Mas o professor Agostinho insistia nas piruetas verbais e confesso que nunca percebi onde é que acabava o senso comum e começava a originalidade do pensamento do pensador. Provavelmente, o erro é meu, porque não lhe conheço a obra. Mas, na altura, achei as invectivas do MEC mais que justificadas. Fazer juízos de valor passados todos estes anos é que me parece deslocado.
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