Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2007

Finalmente!


Poderei torcer declaradamente que um jogo corra mal a este urso.
publicado por Sérgio às 10:09
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Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2007

"Há esbórnia hoje?"

Ao cuidado da batukada e do Isauro:

Lembram-se destes? A Esbórnia está de volta!
publicado por Sérgio às 10:55
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Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2007

Sinólogo precisa-se...

Ainda pensei em ir ao "Grande Mundo" e pedir ao empregado de mesa para me ajudar, mas como antes das refeições sou tímido e depois delas evasivo, achei que talvez por aqui haja hipóteses de alguém me dizer quem é o pianista maravilhoso que toca neste disco.

publicado por Manuel Padilha às 19:04
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Leo 1/8




Fui à Bwin ver como andam as apostas para os Oscars. Investir em Scorcese ou em Hellen Mirren é um investimento sem retorno, tal é o grau de favoritismo na corrida ao boneco dourado. O único gajo que dá algum guito é mesmo o Leonardo Di Caprio. 1/8 é a proporção de multiplicação de euros apostado no cavalheiro, bem longe dos 1/1,16 de Forest Whitaker, o ditador ugandês. Sei bem a urticária que o Di Caprio provoca, mas o homem não tem culpa de ter nascido com cara de menino. O Danny Archer que ele faz em Blood Diamond é um papel do caralho, num filme bastante recomendável, digo eu que já vou tarde para me livrar da fama de destruidor de toda e qualquer criação artística. Mais um papelão numa carreira com vários desempenhos brilhantes. É ele que carrega The Departed às costas e o The Aviator, um filme demasiado longo e chato, só é suportável poque ele faz um Howard Hughs magnético, num equilíbrio desconcertante entre a demência e o génio. Não vai ganhar, digo eu e diz a Bwin, mas o Oscar não lhe há-de fugir por muito mais tempo.
publicado por Proletário às 17:48
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Não puxem por mim

De uma maneira geral é isso tudo, e já tinha concordado com essa tua ideia antes. Excepto que até o Casino Royale do Ian Fleming é atípico na série. É o mais duro dos livros, não tem graçolas e o Bond tem medo frequentemente (até do M), entre muitas outras coisas. Logo nos seguintes (Live and Let Die e Moonraker) já reconhecemos um outro estilo de 007 a que estávamos mais habituados. E no Thunderball, que deve ser o melhor livro (e quase, quase chega a ser razoavelzinho) já só se consegue visualizar Sean Connery por todos os lados. Não vale a pena procurarmos redimir o Daniel Craig. Está finalmente criado um terceiro Bond e já era tempo, pelo menos desde os anos 80. Agora é por aqui que vamos seguir, e ainda bem, curiosamente por um caminho de que o Fleming quis sair logo ao fim do primeiro livro. Mas a história em cinema do outro 007 já está mais do que escrita. Venha este.

p.s. Espero no entanto que a tentação pela prequela esteja mais que resolvida com este filme. Ninguém aguenta mais esta tendência preguiçosa para contar a origem de tudo o que já foi filmado.
publicado por Sérgio às 10:22
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Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2007

O ano do Polícia de Trânsito

Gong Hei Fat Choy
Feliz Ano do Porco, ó Porco!
publicado por Manuel Padilha às 10:34
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180 dias é muito tempo!

- Desculpe mas o seu carro está mesmo em cima da passadeira, disse o Sr. Chui a cavalo. - Pois está, disse eu, diga lá que não foi logo à primeira. Ainda mais em frente a casa. Queria que estacionasse ao pé do pavilhão Atlântico? Eu moro no Cruzeiro ó Boi!
- Foi, foi mas levas com a multa, respondeu o Chui em cima do seu cavalo. -Ai levo? Então quando cá voltares vais ver quem dispara primeiro e te põe a galope seu filho da puta com farda!, respondi prontamente.
Três meses depois tinha uma multa em casa. Cobarde do chui nem passou cá para me avisar. Multou e mandou para casa. Nem um papelito no pára-brisas para emoldurar.
Mais um ano se passou e eu bem disposto com a vida. Sem impostos para pagar e dinheiro de sobra para alugar helicópteros recebo um telefonema às nove da manhã: - Tá lá? Tenho uma má notícia filho. Recebemos cá em casa uma carta dos senhores polícias a dizer que pelo facto de teres estacionado em cima da passadeira em frente a casa tens 180 dias para te portares bem, caso faças merda ficas logo sem carta. - disse o meu bom pai do outro lado do satélite.
Maravilha. Eu gosto é disto. Estacionar na minha rua e ficar sem carta por causa disso. Para a próxima expludo o carro para poder ir dormir. Não tenho dinheiro para ter uma garagem, nada mereço. Morte aos automobilistas. Morte aos cidadãos. Essa gente que se atreve a viver em Portugal devia ser toda castigada! Afinal têm mais horas de sol que os outros, vivem com um salário mínimo mínimo e pagam 21% de I.V.A. É gente que nada merece. Ou são ricos ou estacionem no vão de escadas as bicicletas ferrugentas. Carros é para gente que sabe o que é uma passadeira.
Alguém tem uma caçadeira de canos cerrados que me empreste?
publicado por Manuel Padilha às 04:05
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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2007

Gilberto




Fiquei a saber por um comentário na minha galeria no Flickr que morreu o Gilberto.

Tirei umas vinte versões desta foto. O galo não estava no sítio, o miúdo mexia-se, a rapariga só passou nesta foto. Mas o Gilberto estava sentado à soleira, como tantos cubanos passam o dia sofrido naquela ilha.


É uma das minhas fotos favoritas e tenho grandes memórias daqueles 200 milisegundos em
que o captei.

Dei-lhe um Euro finlandês, porque para mim valia mais que um dólar.
Foi a enterrar com uma garrafa de rum.
publicado por joaovelhote às 01:47
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Domingo, 11 de Fevereiro de 2007

Dies Ire. Dies pacis.

"Trajouce Uma funcionária do centro de triagem de resíduos Tratolixo encontrou um feto dentro de um saco fechado. Já com sete ou oito meses de gestação, o bebé foi entregue ao Instituto de Medicina Legal para autópsia e o caso vai ser investigado pela Polícia Judiciária."

Esta é uma terceira opção - que, por mais grotesca, na altura em que escrevi o post abaixo não me ocorreu - para uma mulher portuguesa com uma gravidez indesejada ou sem condições materiais ou psicológicas para levar a gestação até ao parto. Também esta, ou sobretudo esta, espero que não mais suceda com a alteração à lei que o referendo de hoje accionará.

Não sou utópico e sei que as pessoas, mulheres e homens, irão continuar a fazer coisas estúpidas neste país. Estou apenas muito feliz e orgulhoso por, de agora em diante, em Portugal, essas mulheres e esses homens poderem escolher livremente o que é a coisa mais certa para si mesmos e levá-la a cabo sem se tornarem marginais e criminosos aos olhos da justiça.

No próprio dia do Referendo ao Aborto de 1998, uma amiga minha não votou porque estava nesse mesmo dia a efectuar a interrupção voluntária da sua gravidez em Espanha. Este facto, esta realidade, esta hipocrisia, chocou-me e dilarecou-me face ao resultado do voto dos portugueses nesse dia de raiva. Irritou-ne também então e profundamente a atitude blasé ou distanciada de alguns, que sabia, directa ou indirectamente, envolvidos em episódios de aborto, face à importância capital do que naquele dia se estava a decidir. Penso que essas pessoas terão hoje, 9 anos depois, posto as mãos na consciência, levantado os rabos do sofá e tomado a decisão e atitude que lhes pareceu mais correcta, mais justa, mais coerente. Hoje é um dia importante para o futuro de Portugal. Hoje é um dia de paz.


* "Bebé encontrado na triagem do lixo", no Expresso de 9.02.2007
publicado por O Escravisauro às 21:26
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Não passarão

Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner em Freakonomics "explicam o impacto que a acção de uma jovem de 22 anos teve na queda abrupta da criminalidade nos anos 90. O célebre caso de Roe vs Wade acabou por tornar, desde Janeiro de 1973, o aborto legal nos EUA. Os autores defendem que a livre escolha levou a que muitas mulheres de classes sociais desfavorecidas optassem por não ter os seus filhos em ambientes familiares adversos. Como consequência, os crimes praticados por adolescentes caíram a pique anos mais tarde".*

Espero que o resultado de hoje no referendo tenha o mesmo impacto na criminalidade em Portugal. De facto, são as mães portuguesas, que antes se viam obrigadas a ter os seus filhos naquelas condições ou a correr perigo de vida em accções abortivas clandestinas, que têm esta noite as maiores razões para festejar.

Mas estou certo e seguro de um outro impacto da votação de hoje: o CDS, partido político já declaradamente moribundo, extinguir-se-á dentro do espaço de uma geração. Porquê? Porque os abortos políticos que foram e são os seus dirigentes desde Manuel Monteiro e a juventude acéfala, bovina e politicamente retardada que compõe a esmagadora maioria da sua militância não passarão, doravante, das dez semanas.


*João Vieira Pereira, "Sobre o Sim e o Não", no Expresso de 9.02.07
publicado por O Escravisauro às 21:00
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