Esse senhor que assina maradona e que apaga toda a memória dos seus escritos de 8 em 8 dias - qual Santa-Rita Pintor dos tempos modernos - resolveu mudar a morada do seu muy distinto blog. É um atrevimento que uma taberna deste calibre anuncie desta forma despudorada a mudança de instalações de um restaurante de luxo. Mas enfim, cada um faz a sua parte. Vão lá então ver as flores abichanadas de
The Case is Altered, mas em português primaveril.
"Telma Monteiro, vice-campeã do Mundo de judo em -52 Kg, vai experimentar ainda esta época a categoria de -57 Kg, "para não ter de andar a perder peso", no Campeonato Europeu Sub-23, na Áustria, e noutra prova no Japão.
"Só depois dos Jogos Olímpicos de Pequim2008 é que devo passar para a categoria acima, mas agora, para não ter de andar a perder peso, vou competir em -57 Kg", disse a judoca de 21 anos, bicampeã da Europa.
"A atleta da Margem Sul do Rio Tejo, além da prova sub-23 agendada para entre 23 e 25 de Novembro na cidade austríaca de Salzburgo, vai igualmente combater em -57 Kg na prestigiada Taça Kano, por convite da organização, entre 07 e 09 de Dezembro, em Tóquio.
"Tenho vindo a sentir o interesse das pessoas, que querem saber mais de mim, não só como judoca, mas também como pessoa. Estou muito contente e orgulhosa com esta nova forma de as pessoas ficarem mais perto de mim", disse Telma Monteiro, após inaugurar o seu sítio pessoal na Internet, numa cerimónia na Culturgest, em Lisboa.
Telma Monteiro, que participará ainda nos campeonatos nacionais por equipas a 21 de Outubro, em Coimbra, vai voltar depois aos -52 Kg, preparando o Europeu Lisboa2008, agendado para entre 11 e 13 de Abril, e os Jogos Olímpicos Pequim2008, em Agosto." (Gamado da Lusa)
O Carlos Vaz Marques entrevista como poucos. Melhor ainda, tem o talento de encontrar os convidados que merecem ser convidados. Ontem ouvi a conversa com o Caetano. Ainda não está disponível
aqui, mas há-de estar em breve. Às tantas, Caetano é provocado sobre a língua. Pergunta-lhe o Vaz porque é que ele uma vez disse que o português é um guetto. E o Baiano, que quer ser de todas as partes e que não tem medo de ser o cagão que é, diz-lhe - não exactamente com estas palavras - que a língua portuguesa não é conhecida, que a cultura em português não é divulgada o suficiente, que a maioria dos cidadãos da bola azul não sabem nem querem saber o que é isso de ser português. O Caetano diz que ama a sua língua - porque foi a primeira que aprendeu - mas que adorava ser capaz de ter a mesma intimidade noutras línguas. E o Vaz puxa da prosápia gasta da lusofonia e da originalidade do português e desvia a conversa no ponto em que o Caetano tocou numa ferida. O ser português não é assim tão divertido a toda a hora. E agora vou cantar o hino nacional para me redimir disto...