Domingo, 11 de Fevereiro de 2007

yeah!

SIM!
publicado por Sérgio às 04:35
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Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2007

Desculpem lá a insistência

Às vezes é preciso respirar bem fundo para evitar usar linguagem menos digna sobre o discurso e o QI dos apoiantes do "não"

A pergunta a que vamos responder no Domingo é esta:
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

A senhora Laurinda Alves consegue dizer que vota "não" baseada nesta peregrina ideia:
"Voto "Não" porque defendo a despenalização das mulheres e o fim dos julgamentos"

Apetecia-me dizer foda-se, mas é melhor não caralho!
publicado por Proletário às 12:34
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Para a cadeia já!

Ontem vinha no carro a ouvir os tempos de antena dos movimentos do Não e eis que aparecem duas senhoras a contar as suas experiências abortivas. Uma diz que abortou duas vezes, coisa de que se arrepende largamente, e acha agora que o aborto "é crime". A segunda madame confessa que abortou "sete vezes entre os 17 e os 23 anos", mas agora também defende o "Não". O que estas senhoras não dizem é que, se o "Não" que elas defendem ganhar correm o risco de cumprir penas de prisão que podem chagar até aos seis e trinta e cinco anos respectivamente (isto por soma aritmética simples da pena máxima prevista para o crime de aborto, salvo o cúmulo jurídico). Não ouvi nenhuma delas dizer "sou criminosa, mereço ser presa". Estranho crime este...
publicado por Proletário às 12:27
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Quarta-feira, 7 de Fevereiro de 2007

Oh se faz favor

Para ajudar o proletário e ver se acabamos com a discussao, dada a minha ausencia do país podemos dar baixa do meu nome nos cadernos de voto? Só por uma semaninha...
publicado por joaovelhote às 08:33
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Cambalhotas extra uterinas

Acho extraordinária esta cambalhota final dos apoiantes do "Não". Lembraram-se agora de tentar encostar Sócrates às cordas e obrigá-lo a comprometer-se a acabar com a condenação das mulheres que abortam se o "não" vencer. Afinal, quem vota "não" está a votar em quê? Se não querem despenalizar (quantas vezes será preciso repetir que o que está em causa é despenalizar e não liberalizar?) como é que aceitam que haja crime sem castigo? Só mesmo o padre Marcelo e outros "humanistas" para virem com esta retórica miserável.

Também acho graça a essa ideia de que o facto de se permitir à mulher abortar em condições decentes vá provocar uma moda abortista. Como se fosse uma decisão fácil. Como se não tivesse consequências. Como se fosse fazer a depilação. Os senhores do "Não" só têm a ganhar com o "Sim". Podem expandir a sua acção dissuasora e tentar convencer as mulheres a não abortarem. O "Sim" permitirá estatísticas oficiais, ajudará a conhecer o problema e a atacá-lo. Não percebo porque é que precisam do estigma do crime aplicado a quem recorre ao aborto para fazerem valer as suas convicções.

Há muitos erros na campanha do "sim". Devia ter sido explicado claramente que modelo se defende para a concretização prática do aborto. Era preciso pôr honestidade na discussão e reconhecer que existe vida às 10 semanas. Uma forma de vida primária, mas vida. Não me faz confusão nenhuma acabar prematuramente com essa vida sem cérebro do que estragar o cérebro de quem a vai parir.

Só espero nunca mais ter de voltar a esta conversa a partir do próximo domingo.

publicado por Proletário às 00:28
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Terça-feira, 6 de Fevereiro de 2007

Sim, sim.

Ambas as campanhas do referendo são muito melhores hoje do que em 1998. Mais eficazes pelo menos. A do Não, sobretudo, acertou em quase todas as mouches (impostos, pergunta mal feita, etc) e deve ter convencido muitos indecisos. O Sim demorou mais mas acabou por entrar também pelo caminho dos argumentos eficazes. É uma campanha e serve para ser ganha, não vale a pena embarcar em grandes lirismos. No geral acho que o Não tem melhor campanha mas o Sim melhores argumentos.

Também não vejo em que é que o referendo pode conter uma questão pessoal ou do foro intímo. A decisão de fazer um aborto é pessoal, decidir se uma mulher deve ir presa por o praticar ou decidir se a mulher deve ter assistência médica enquanto o faz não tem nada de privado. Antes pelo contrário.

Não é necessário saber se o eleitor é a favor ou contra o aborto, nem saber das suas reservas morais, nem o que pensa do planeamento familiar. Para mim trata-se de criar um sistema em que as duas opções existam e isso só acontece com o Sim. O meu Sim está fundamentado apenas nestas questões, e nenhuma delas moral ou privada. Uma mulher não deve ir presa por abortar. Uma mulher tem que ser assistida por um médico para o fazer. Uma mulher só pode ser aconselhada a não abortar se a sua prática não for crime.

Portanto, sim.

p.s. Argumentos na mouche não são bons argumentos, mas argumentos que sensibilizam as pessoas e que por isso têm funcionado. Lamento muito que haja gente capaz de votar não porque os "seus impostos" sirvam para financiar um IVG assistida. Mas há, e o Não soube topá-las ao longe. Também lamento este novo discurso de que o Não é a melhor estratégia para despenalizar o aborto, mas infelizmente vai funcionar com algumas pessoas. Mas a verdade é que as três condições que escrevi e me fazem votar sim, só se conseguem com uma das respostas.
publicado por Sérgio às 12:40
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Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 2007

Um ano de vaidades

A Vanity Fair seleccionou 33 imagens de 2006. Pena que sejam só 33.
publicado por Proletário às 02:29
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