Domingo, 31 de Julho de 2005

E se a malta

Fizesse uma brass band?
publicado por joaovelhote às 17:07
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Sábado, 30 de Julho de 2005

A propósito do post anterior, e ainda que

o Challenger tenha rebentado, Chernobyl tenha explodido, a Nintendo tenha invadido o ocidente, a MIR tenha sido lançada, a IBM tenha inventado o portátil, o Top Gun e o Alf tenham estreado, e sobretudo e oportunamente, o Mário Soares se tenha candidatado pela primeira vez à presidência,

a memória mais importante e presente que tenho de 1986 é o golo.

publicado por Sérgio às 02:43
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Gancho de Direita

Quase que aposto que primeiro nasceu um pedacinho de Civilização no peito de alguém e só depois é que veio a ideia de lhe acrescentar um bom sistema de esgotos.
publicado por Sérgio às 02:38
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Sexta-feira, 29 de Julho de 2005

Sobre a pirataria informática e o software ilegal.

Espero que não me remetam para outros blogs e sites sobre este tema, pois desde já vos aviso que me estou perfeitamente a cagar para as opiniões de gajos que se julgam mais entendidos que os outros. Eu não percebo nada desta especialidade nem quero perceber pois ando ocupado com outras coisas mas, chegou a hora de dar a minha opinião e se não quiserem não leiam mas vou publica-la na mesma. E vou publica-la já porque também a escrevo a quente. Mesmo a ferver. Passo a explicar; ainda não passaram 15 minutos desde que o principal programa que uso para fazer abanar as saias de princesas celtas com cio me avisou com um alerta: "Erro de autenticação, ligue-se ao site da não sei quantos e faça o registo", seguindo de "o programa vai fechar e tu estás bem fodido cabrão que não queres pagar um balúrdio por um software muita porreiro" - tradução livre do Inglês, claro. Esta aventura que relato aconteceu-me no computador de secretária. É nele que corto, recorto, edito, alinho, afino, ponho no tempo e preparo o documento que vou apresentar ao público. Este programa foi instalado no mesmo dia no computador de secretária e no portátil que uso para os concertos. Significa que em breve, o mesmo se irá suceder no portátil. Ora daqui a dois dias tenho dois concertos seguidos, os mesmo que estava a preparar quando o cabrão me descobriu. Ainda ontem comentava outro utilizador deste programa que não há solução senão comprar, passado algum tempo da instalação ilegal do programa este bloqueio sempre acontece e não vale a pena desinstalar e voltar a instalar. Para compensar quando se compra o programa eles oferecem uma camisola de manga curta.

Avante, esquecendo o facto de me ter acabado de acontecer e a complexidade do facto, vou resumir a minha opinião sobre o facto de ter de pagar tanto dinheiro por um programa de software. Se por um lado andaram os meninos coitadinhos durante tantos aninhos encerrados nos quartinhos apertadinhos das casas das suas mães a investigar como fazer esta maravilha da natureza é injusto que quem já investiu tanto em hadware, placas de som, instrumentos, cabos, cordas, caixas, pedais, cordas e sei lá mais o quê não possa usar esse programa pelo preço do uso que lhe dá. O que eles nos pedem é para pagarmos os salários chorudos dos administradores das empresas que comercializam o programa, os comprimidos dos programadores e dois cêntimos aos pobrezinhos que copiam CD's no extremo oriente-se.
Proponho uma forma justa de resolver esta questão, e incluo já todos os Office e Photoshops ilegais. Todas as pessoas teriam acesso aos programas livremente, apenas quando começassem a ganhar dinheiro com o uso programa na sua actividade profissional ou artística tinham de passar uma percentagem aos autores do programa, como uma forma de direito de autor para os livros escritos em Word, os relatórios de contabilidade em Excel, fotos eróticas na net em que tenham usado o photoshop, o uso de certos programas em concertos e por aí além. Desta forma os pequeninos poderiam continuar a brincar felizes com os seus programas enquanto que os ricalhaços pagavam o Xanax aos programadores que afinal nem pagam renda porque nunca irão sair de casa dos pais.
Entretanto continuo sem mais opção imediata que sacar da demo para o de secretária, gravar um CD para futura instalação no portátil e continuar a trabalhar de coração nas mãos, esperando a qualquer momento a janela de aviso: "Aviso! Amanhã vão entrar pelo seu tecto cinco gajos de metralhadora na mão para o prender por não ter pago por um programa de computador o valor de uma vida inteira de salário qualquer trabalhador agrícola argentino".
Quando se vendiam jogos nas feiras em cassetes a vida era mais fácil.
publicado por Manuel Padilha às 20:58
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O maravilhoso mundo dos chocolates

Inspirado pelo magnífico trabalho de investigação do camarada Fante, e continuando com as memórias rebuscadas das guloseimas da nossa infância, eis as Pintarolas:



Quem não se comove ao recordar este magnífico sucedâneo dos Smarties? As suas cores psicadélicas, os químicos que as faziam derreter nas mãos e não na boca, a embalagem característica.

Então, duas singelas notícias: as boas, as Pintarolas continuam a ser comercializadas pela mesma empresa que adquiriu a Regina, a Imperial, e que o camarada referiu no poste atrás.

As outras, nem boas nem más, mas simplesmente inúteis, dão que os Smarties (sim, os originais) estão no centro de uma polémica no Reino Unido devido à alteração do seu formato tradicional e, porque não dizê-lo, mítico. Assim, os tubos de cartão irão dar caminho a embalagens hexagonais:



Porquê, perguntam vocês? Pois bem, porque aparentemente um tubo não é excitante o suficiente para os jovens ingleses. A sério.


Nestlé, the giant food corporation which makes 9,500 tons of Smarties a year, has decided that the cardboard tube - designed to hold the sugar-coated chocolate discs when newly named by Rowntree in 1938 - is a bore for today's restless young things.


Nota: Segundo o artigo, também o Kit-Kat mudou há uns tempos a embalagem, enfurecendo os consumidores (também devem ter pouco com que se preocupar), e o Snickers já se chamou Marathon. Isto faz-me lembrar a dicotomia Twix/Raider, que será alvo de uma consideração futura, ou então não.

Nota II: Ainda no artigo em questão, pergunta (e bem) o autor se os novos Smarties "Will (...) be digital? Will we be able to download Snoop Dogg through our Hexatubes? Might they be iPod compatible?".
publicado por Comboio Azul às 17:50
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Ainda o Euromilhões

Passeava eu pelo calçadão em frente à praia de Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, quando um sujeito se aproxima. Preparava já a resposta habitual "não quero, obrigado", convencido de que o senhor me ia impingir mais um artefacto de qualidade duvidosa e origem senegalesa mas eis que o homem, de rádio colado na orelha, nos atira a novidade: "O euromilhões não saiu. O prémio é de 113 milhões". E assim ficámos, os 30 convidados de uma empresa simpática, a fazer planos para não regressar ao país. O país onde se espera que esta semana haja receitas de euromilhões no valor de 40 milhões de euros, mas que ainda só registou 14 milhões até quarta-feira. Porque a última hora é sempre a que vale, mesmo que toda a gente saiba que a partir das sete não se aceita nem mais um boletim. E eu lá estarei entre os apostadores, mais a minha sociedade de seis jogadores, a ver se nos despedimos todos ao mesmo tempo na segunda feira.
publicado por Proletário às 17:25
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Case closed


Escrever antes de saber o que estamos a dizer tem destas coisas. Uma investigação mais cuidada, mas nem sequer muito trabalhosa, levou-me a descobrir o que se passou. A marca Regina é hoje propriedade da Imperial - Produtos Alimentares.

Nada tenho a lamentar, portanto. A Regina deu o berro, a julgar pela descrição do próprio Jornal do Avante, por incompetência própria e a Imperial, gente de Vila do Conde, não deixou cair esse grande nome do chocolate de leite extrafino no esquecimento.

Deixo a história, contada pela Imperial:

Apresentando elevados níveis de notoriedade, a Regina é uma das marcas históricas portuguesas, fazendo parte do imaginário do consumidor português de chocolates. Notabilizou-se através de alguns produtos, como por exemplo, os bombons, o chocolate de leite extrafino, a barra de chocolate de leite com pedaços de amêndoa, o Floc Choc, as Sombrinhas e as barras de aromas de fruta. No final do ano 2000, a Regina foi adquirida pela Imperial que apostou no relançamento de uma nova geração de produtos Regina na Páscoa de 2002, apresentando-se, hoje, como uma marca mais moderna, bem adaptada às exigências e expectativas do mercado e com uma gama variada de produtos bem posicionados nos diversos segmentos.

Está o caso Regina, em princípio, encerrado, pela minha parte pelo menos.

publicado por Sérgio às 15:25
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Adenda-Resposta, se se pode usar esta expressão

Caro Escravisauro, essa situação apenas vem confirmar o momento económico em que vivemos: é sabido que, quanto maior é a crise, mais dinheiro se investe (por assim dizer) no jogo. Isto acrescido do facto de que nesta sociedade não é a trabalhar honestamente que se fica rico. No fundo, o Euromilhões não é mais do que a Esperança que ficou no fundo da Caixa de Pandora após esta ter sido aberta. Deixe lá os pobres e infelizes - nos quais, aliás, se contam vários dos seus co-redactores - iludirem-se...

Já agora, o que fariam vocês com os milhõezões do prémio? Eu despedia-me nesse momento. Talvez por SMS.
publicado por Comboio Azul às 15:07
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"Os jogadores" ou E hoje é sexta-feira e já se faz fila grande e grossa na papelaria aqui do bairro

Os editores do Público, sem dúvida, leram o meu post de ontem, tendo logo decidido dar hoje o maior destaque na sua 1ª página a este tema do jogo no nosso país. Fica assim comprovada a crescente importância deste blog como pré-anunciador da ordem do dia em Portugal e a relevância da minha opinião, em particular, no seio da nossa sociedade e o seu firme impacto nos meios de comunicação.

Retribuo a gentileza do Público, copiando desse jornal a estatística que eu já conhecia, é claro, muito antes deles, tendo motivado o meu post:

“Desde Outubro de 2004, altura em que o Euromilhões se estreou em Portugal, o volume de apostas no jogo já superou, no nosso país, os 626 milhões de euros. (...) A seguir a Portugal, aparece a França (573 milhões de euros de vendas), a Espanha (530 milhões), a Inglaterra (160), a Suíça (105) a Bélgica (115) e a Áustria (85). A Irlanda (25 milhões de euros) e o Luxemburgo (13 milhões) são os que apresentam volumes de apostas mais baixos.”

E repito a pergunta: como é possível que os 10 milhões de portugueses sem cheta tenham mais dinheiro para jogar na roleta, i.e., na sarjeta, que os 60 milhões de franceses, os 60 milhões de britânicos ou os 40 milhões de espanhóis?
publicado por O Escravisauro às 09:53
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Quinta-feira, 28 de Julho de 2005

Algumas notas sobre o meu post anterior

1. A fábrica da Regina de Alcântara foi já demolida, estando o espaço a aguardar alguma construção ao estilo de Alcântara século XXI. O que já foi um bairro de caça, depois periferia operária é agora bairro de condomínios. Temo bem que já não consiga dar-me ao luxo de cá viver quando, em 2011 - prevê-se - cá chegar o Metro. Quanto à fábrica do Porto não sei como está;

2. há duas imagens que guardo da situação do gamanço dos vinte paus. Por um lado a cara do rapaz quando me apresentou a nota e a mesma cara quando lá estava com a mãe à minha porta. Por outro, o meu pai a ralhar-me e a explicar-me porque não se fazia aquilo enquanto se ria, tinha acabado de fechar a porta e pago os devidos cinco escudos, ou sete e quinhentos; e

3. utilizei a expressão 'a fim de' três vezes no dito post.
publicado por Sérgio às 22:57
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